Dia do Pedagogo - 20 de Maio

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Inclusão dos Surdos no Ensino Superior

A aprendizagem ou apropriação do conhecimento faz parte da constituição do sujeito, sendo ele deficiente ou não. A inclusão dos surdos no ensino superior necessita da compreensão de todos, desde o corpo docente ao discente.

Foi a partir de 2002 que a Lei 10.436.32, a qual reconhece a LIBRAS como língua oficial da comunidade surda no Brasil, passou a ser obrigatória e ensinada a todos os trabalhadores de todos os segmentos institucionais que atuam com o público.

A inclusão de conhecimentos dos recursos de expressão da Língua Brasileira de Sinais veio a ser um instrumento fundamental para a inclusão de indivíduos antes marginalizados e excluídos de um meio essencial para o desenvolvimento social e cultural de cada ser humano.

Nesse sentido, a leitura e escrita de LIBRAS é uma forma de aguçar a curiosidade e o gosto em aprender uma língua desconhecida. Para tanto, faz se necessário conhecer à cultura e história do portador de deficiência auditiva, entender que a surdez é uma experiência visual que traz ao sujeito surdo a possibilidade de constituir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-linguísticas diversas, mediadas por formas de comunicação simbólica e alternativa, as quais encontram na língua de sinais seu principal meio de concretização.

Curso de Formação em Intérpretes (LIBRAS) na UNEOURO:

http://faculdade.uneouro.edu.br/index.php/extensao/182-cursos-de-extensao

Além de todo suporte físico, material e social, é necessário que o aluno tenha um suporte psicológico adequado para sua completa integração ao meio acadêmico. Na UNEOURO, tem ocorrido um trabalho conjunto para que esta inclusão aconteça de maneira clara, objetiva e plena. Há o envolvimento de todos para que os colegas surdos se desenvolvam de maneira satisfatória, feliz e enriquecedoramente.

Por

Leni de Souza Barros

Psicóloga

Apropriação do Conhecimento e sua Ressignificação

Ocorreu no último sábado, dia 03.05.14, nas dependências da UNEOURO, um curso de extensão intitulado “A APROPRIAÇÃO DO CONHECIMENTO E SUA RESSIGNIFICAÇÃO”, dirigido, especialmente, aos acadêmicos do curso de Pedagogia, onde a presença foi marcante com uma participação ativa onde os alunos puderam rever conceitos, reorganizar ideias, compartilhar conhecimentos e ressignificar pensamentos anteriormente pré-estabelecidos. O curso foi organizado pela  Psicóloga, Coordenadora do Núcleo de Apoio Psicopedagógico-NAPS e Professora de Psicologia da Educação II da Faculdade UNEOURO, Leni de Souza Barros.

No curso de pedagogia é de extrema relevância que os estudantes conheçam como os teóricos investigaram e investigam o desenvolvimento humano e o processo de aquisição da aprendizagem para que possam nortear a sua apropriação do conhecimento para posteriormente saber como a mesma ocorre com seus devidos discentes, ou como aplicá-los na prática docente.

Investigar como acontece a apropriação do conhecimento e fazer uma ressignificação, repensando os modos de como e porque ocorre a aprendizagem, poderá contribuir para o desenvolvimento da atividade dos docentes e futuros docentes, buscando, cada vez mais, a excelência no seu caminhar profissional.

Está, aqui, em questão, a formação docente de Pedagogos da Faculdade UNEOURO, visando um aperfeiçoamento do profissional devido ao fato de que este lidará com o aprender a aprender, aprender a ensinar, aprender a ouvir, aprender com o aprendiz, aprender a ser mediador do conhecimento e o aprender a ser pedadogo. Tomando como referencial psicológico para estudar e analisar como ocorre a apropriação do conhecimento, sob a ótica desses futuros docentes.

Por

Leni de Souza Barros

Psicóloga