sexta-feira, 16 de maio de 2014

Inclusão dos Surdos no Ensino Superior

A aprendizagem ou apropriação do conhecimento faz parte da constituição do sujeito, sendo ele deficiente ou não. A inclusão dos surdos no ensino superior necessita da compreensão de todos, desde o corpo docente ao discente.
Foi a partir de 2002 que a Lei 10.436.32, a qual reconhece a LIBRAS como língua oficial da comunidade surda no Brasil, passou a ser obrigatória e ensinada a todos os trabalhadores de todos os segmentos institucionais que atuam com o público.




A inclusão de conhecimentos dos recursos de expressão da Língua Brasileira de Sinais veio a ser um instrumento fundamental para a inclusão de indivíduos antes marginalizados e excluídos de um meio essencial para o desenvolvimento social e cultural de cada ser humano.


Nesse sentido, a leitura e escrita de LIBRAS é uma forma de aguçar a curiosidade e o gosto em aprender uma língua desconhecida. Para tanto, faz se necessário conhecer à cultura e história do portador de deficiência auditiva, entender que a surdez é uma experiência visual que traz ao sujeito surdo a possibilidade de constituir sua subjetividade por meio de experiências cognitivo-linguísticas diversas, mediadas por formas de comunicação simbólica e alternativa, as quais encontram na língua de sinais seu principal meio de concretização.
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http://faculdade.uneouro.edu.br/index.php/extensao/182-cursos-de-extensao



Além de todo suporte físico, material e social, é necessário que o aluno tenha um suporte psicológico adequado para sua completa integração ao meio acadêmico. Na UNEOURO, tem ocorrido um trabalho conjunto para que esta inclusão aconteça de maneira clara, objetiva e plena. Há o envolvimento de todos para que os colegas surdos se desenvolvam de maneira satisfatória, feliz e enriquecedoramente.





Por
Leni de Souza Barros
Psicóloga

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